Viu que eu consigo!!!

30 de abr. de 2009

Oficina Raízes da África


N o dia 30 de Abril foi oferecida, na rede municipal de Alvorada , oficinas para formação de professores. Participei da oficina Raízes da África, na qual fizemos reflexões sobre os casos de racismo na escola.

Quero também relatar um fato que ocorreu pela manhã com minha turma de segundo ano, da rede estadual.

Levei meus alunos ao refeitório para a merenda. O cardápio era arroz, feijão, galinha e batata. Os alunos fazem fila e as merendeiras vão servindo os pratos. Quando chegou a vez de uma de minhas alunas ela disse à merendeira:

_ Não coloca feijão que eu não quero ficar negra..

A merendeira fez um comentário rápido explicando que ele não ficaria negra se comesse feijão.

Voltando a sala percebi que alguma posição teria que tomar. Fiz uma conversa sobre a beleza de nossas cores, da diversidade de cores e raças que tínhamos em nossa sala e que devido a esse fator tornava nossa turma uma das com crianças mais bonitas. Tentei resgatar nas crianças valores de suas próprias identidades, ressaltando as origens negras que foram refletidas no comentário da aluna.

A tarde na oficina relatei minha prática onde refletimos sob como tratar estas questões com nossos alunos de séries iniciais. Ficou claro, na oficina, que por mais formação que se receba a respeito das questões étnicos-raciais, o que vai fazer a diferença é o amor e o respeito que cada professor deve ter por seus alunos.

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22 de abr. de 2009

Educação Especial e Minha Prática na Escola




Hoje meu aluno com necessidades especiais teve um momento muito difício em nossa aula.

Estava desenvolvendo uma atividade de matemática, na qual coloquei uma música. A música era sobre as tabuadas. Todos os alunos adoraram. Mas percebi que o Márcio (nome fictício que irei usar para este aluno), que é autista, estava em pânico, pois não tolera nenhum tipo de música. Esta informação não me foi passada quando conversei com a mãe dele.

Consegui contornar um pouco a situação, ele não respondia meus questionamentos, mexia-se muito em seu lugar, mostrando-se muito nervoso. Então compreendi que era devido a música e desliguei o aparelho de cd e ele foi ficando mais calmo.

Fazendo a leitura dos textos da Constituição Federal e da LDB, onde em ambos é assegurado o direito ao acesso de alunos com necessidades especiais em escolas regulares, constatei que também está na lei a formação e orientação dos profissionais que irão atender estes alunos.Esta é a maior dificuldade que os alunos com necessiades especiais e os professores vem encontrando no dia-a-dia em nossas práticas nas escolas.

Cito uma reflexão que fiz em meu pbwi de inclusão, onde relato minha experiência em 2004 com um aluno mudo:

"Penso que não adianta colocarmos os alunos com necessidades especiais no fundo da sala e fazer de conta que contribuímos para sua aprendizagem. Há casos que é muito necessário a especialização do professor. Mas esta formação de professores não está sendo efetivada conforme consta na lei. Sei que tentei contribuir para a aprendizagem de meu aluno, mas sei que se ele estivesse em uma escola especial teria aproveitado muito mais o processo de aprendizagem."

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17 de abr. de 2009

Etnias na prática da escola




Cito a seguir uma parte do meu trabalho sobre o Mosaico das Etnias de minha turma, realizado na interdisciplina Questões Etnico-Raciais na Educação: Sociologia e História:

Observei que alguns alunos sentiam receio em falar sobre seus ancestrais negros. Mas aos poucos com nossas conversas, foi surgindo o interesse deles em pesquisar e conversar com seus pais e avós sobre suas origens.
As descobertas foram incentivo para quebra de preconceito.

Esta observação posso relacionar ao fato de que minha presença no grupo como professora, sendo de etnia negra, favoreceu que as crianças com esta mesma origem tivessem mais liberdade de se expressar e se reconhecerem dentro do trabalho desenvolvido.

Fala da aluna Jéssica, 11 anos:
"Com esta pesquisa eu descobri que na minha família tem negros, brancos, alemâes e índios. A minha mâe é negra e o meu pai é alemão, aminha bisavó é índia e eu puxei a minha mãe negra. E eu me orgulho por ter esta cor e não tenho vergonha de dizer que eu sou negra!"


Com esta prática na minha turma percebi que a aluna Jessica, assim como outros, resgatou sua identidade, pois não tinha conhecimento de que seu pai era de etnia alemã e a bisavó índia. O conhecimento de suas origens trouxe-lhe a valorização de sua raça.

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16 de abr. de 2009

História da Educação Especial

Fiz a leitura dos texto "História , deficiência e educação especial".
Durante séculos as pessoas com doenças mentais foram negligenciadas e ignoradas, eram considerados amormais, sendo escondidos ou abandonados pelas famílias.
Na França, no século XVII , iniciam-se os estudos e pesquisas sobre a educação especial. Enquanto no Brasil o período da negligencia e omissão permaneceram até a década de 50. Por conta de nosso atraso, falta-nos também literatura educacional para os deficientes mentais.
Só houve alguns avanços no campo de estudos e pesquisas na educação especial, quando o governo percebeu que a segregação dos doentes em manicomios gerava gastos aos cofre públicos, iniciando se assim a defesa da educação dos deficientes mentais.

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11 de abr. de 2009

filme peter




Assisti ao documentário "A história de Peter". O relato sobre o desenvolvimento de um aluno com síndrome de Down, que no início era muito agressivo com seus colegas e não compreendia as regras da escola. Com suas interações com as crianças normais, o menino Peter passa a ter avanços significativos, respeitando as regras e conseguindo participar das atividades. Considerei que a realidade da escola americana, mostrada no documentário, é um pouco diferente da que temos aqui no Brasil, pois, os recursos eram diversos, aula de música com piano, atividades no pátio, alunos em grupos nas dinâmicas de sala de aula.
Concluí que o aluno foi muito bem atendido e acolhido pela professora, que buscou informações e recursos sobre como atender o aluno, e pela turma que o acolheram com muito carinho.
Há o relato de uma aluna que diz que aprendeu muitas coisas com Peter (entedendo-o nas brincadeiras que faziam juntos, aprendeu a conviver com um aluno especial).

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7 de abr. de 2009

reunião pedago


Nesta semana meus estudos sobre a educação especial fizeram parte da minha prática na escola. Na reunião pedagógica de uma das escolas em que trabalho conversei com meus colegas sobre os alunos com necessidades especiais que atendemos na escola. Foi uma conversa muito interessante, pois, é comum a todos a falta de preparo e de materiais para trabalharmos com estes alunos. Foi colocado a posição das mães, que em sua maioria protegem muito os filhos e acabam matrapalhando o desenvolvimento do aluno.

Comentei sobre nossos estudos na educação especial no Pead e sobre o desenvolvimento do meu aluno autista.

No final uma colega deu seu depoimento, a favor das escolas especiais, pois, relatou que tem uma irmã com síndrome de Down e que seus avanços foram mais significativos na APAE, por ter mais recursos e trabalhar na individualidade e necessidade de cada aluno, do que na rede pública onde avalia que todos recebem o mesmo ensino com o mesmo método.

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6 de abr. de 2009

Questões Étnico-Raciais



Realizei o trabalho da interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação, é muito interessante, tentar compreender como as pessoas me vêm. Também foi um momento importante para refletir sobre minha etnia, parar observar, analisar os traços do meu rosto, de meus familiares.
Em meu trabalho relato que sou muito parecida com uma colega aqui do Pead, não na aparência, pois, algumas vezes, ultrapassamos as características físicas e étnico-raciais, somos parecidas no jeito de ser, de agir e até de pensar.

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1 de abr. de 2009

Aula Presencial Educação de Pessoas com Necessidades Especiais


Hoje tivemos nossa primeira aula da interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Estou com muitas expectativas sobre esta interdisciplina, pois, os temas que serão abordados e discuitidos no forum despertam muito minha curiosidade. Terei a oportunidade de aprender e aplicar os conhecimentos sobre educação especial, pois, tenho um aluno com diagnóstico de autista. Não tenho nenhuma informação sobre autismo, e até o momento não me encontrava preparada para trabalhar com alunos com necessidades especiais.
Irei estudar sobre um tema que faz parte do meu cotidiano na escola, onde vivêncio as necessidades do aluno. Nesta interdisciplina poderei elaborar e planejar melhor meu atendimento ao aluno com necessidades especiais.

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