Viu que eu consigo!!!

26 de set. de 2010

Retrospectiva III

No terceiro semestre minhas postagens trazem uma reflexão importante sobre como compreendia e como estava vivenciando a prática do desenvolvimento das disciplinas do campo das artes nas escolas em que atuava como professora. Já nos primeiros trabalhos de artes visuais percebi o quanto não eram valorizadas as disciplinas de artes nas escolas nas quais trabalho, visto que nas duas em que atuo não contamos com nenhum profissional graduado ou qualificado no campo das artes. Com este dado percebi o quanto não se dava importância as potencialidades cognitivas que o desenvolvimento de tais habilidades podem contribuir no processo de aprendizagem dos alunos.
Na interdisciplina de teatro consegui compreender a importância da mudança na rotina da sala de aula. Com o jogo dramático, no estabelecer das regras, os alunos iam aprofundando seus entendimentos sobre respeito e sociabilidade. Entendi também que necessário se faz muita paciência para o professor diretor para que possamos dar o tempo para o processo de gestão coletiva compreender que podemos mudar o espaço da sala de aula e aprender não só com o conhecimento da escrita.
Na interdisciplina de artes visuais ficou claro que todas as questões, principalmente as sociais, podem ser trabalhadas com as releituras de pintores consagrados, como no exemplo do trabalho que realizei e também fiz com a minha turma de quarta série, do quadro "As meninas"! de Velásquez. Nesta mesma turma, no mesmo período realizei um trabalho sobre a vida e a obra de Candido Portinari, no qual foi possível trazer as questões étnico-raciais expressas nas obras do pintor.
Na interdisciplina de ludicidade compreendi que meus alunos tinham direito ao lúdico, a brincar. Em uma das reflexões do fórum de ludicidade relato que meus alunos não brincavam devido as dificuldades de infra-estrutura da escola, após ler as postagens das colegas e analisar as considerações da professora Neusa conclui que minha acomodação não poderia mais prejudicar a aprendizagem no brincar de meus alunos. Mudei minha prática na escola e com os poucos recursos, mas com vontade e criatividade eu e uma colega da escola começamos a desenvolver atividades mais lúdicas com nossos alunos.
Neste semestre minhas maiores conquistas restabelecem-se no campo da valorização sócio cultural que podemos desenvolver no campo das artes com os nossos alunos. Também foi importante constatar que é necessário mais coerência na disponibilização das disciplinas no currículo das escolas, pois as do campo das artes são tão importantes quanto as exatas, como a matemática. Acredito que até um pouco mais, pois o indivíduo consegue além de raciocinar e se humanizar.


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23 de set. de 2010

Retomada Reflexiva do II Semestre

No segundo semestre do curso, algumas postagens ainda eram sobre minha adaptação ao mundo acadêmico e organização de minha rotina pessoal, na administração do tempo para realizar as atividades.
A interdisciplina de Psicologia I me fez refletir sobre como os mecanismos de defesa fazem com que nossas questões pessoais reflitam-se em nossa prática pedagógica na escola.
Com a interdisciplina de Fundamento de Alfabetização foi possível repensar minha prática nas questões de alfabetização. Com a teoria de Emilia Ferreiro consegui visualizar claramente os níveis da aprendizagem: "compreendi que já conhecia os níveis de aprendizagem na alfabetização segundo as ideias de Emília Ferreiro, mas não tinha o embasamento teórico que também se faz necessário na minha prática com os alunos".
Nas postagens do referido semestre fica claro que minhas maiores dificuldades ainda eram sobre o domínio das tecnologias. Relato uma aprendizagem importante feita no contato presencial no pólo, com as tutoras Rosaura e Vanessa, na qual aprendi a fazer gráficos.
Foi neste semestre que fiquei encantada com o projeto "Escola da Ponte" de Portugal (História e Infância). Com este trabalho foi possível relacionar e analisar uma proposta diferente de escola, na qual são consideradas as vivências e culturas dos alunos de uma forma criativa e organizada, dentro de uma gestão democrática. Ficou claro que a proposta pedagógica, desenvolvida na Escola da Ponte, ainda não faz parte da realidade das escolas em que trabalho.
Neste segundo semestre ficou evidente que minhas aprendizagens me levavam a repensar minha prática. As questões de psicologia com uma reflexão do meu próprio eu, e de como o meu estado emocional pode alterar e refletir-se nas minhas relações com meus alunos, me fizeram refletir sobre a postura pessoal enquanto ser humano e, no meu caso, também como educadora.

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16 de set. de 2010

Retrospectiva Reflexiva

Hoje inicio minha retrospectiva com relação a minha trajetória no PEAD, que será feita através da leitura e reflexão das postagens que realizei desde o início do curso até o final.

Ao reler as postagens do inicio do curso, é possível constatar as dificuldades que eu tinha naquele ano e como as domino facilmente agora no final do curso. Refiro-me as questões ligadas ao domínio de uso das tecnologias, pois,quando iniciei o curso não sabia nem ligar o computador e não possuia email ou blog. Hoje tudo passou a ser natural, minhas dificuldades são outras (TCC, POR EXEMPLO).

Não posso deixar de recordar o dia em que, numa aula presencial, com a ajuda das professoras Beatriz e Iris, cada aluno criou o blog do curso. Ao recordar desse momento me vem a mente a cena onde eu, que nem sabia mexer num mouse, nem digitar nada no computador, era praticamente analfabeta digital, mesmo assim, me aventurava em um curso por EAD.

Lembro que não foi fácil. Sentia-me extremamente insegura e pensava que não daria conta de tamanha façanha. Penso que estou conseguindo, ufa...! É claro que para isso muitas pessoas estiveram sempre ao meu lado: incentivando e socorrendo nos momentos difíceis.

Hoje me dou conta de que tudo passou muito rápido. Parece que foi ontem que estávamos enroladas e angustiadas pela falta de habilidade com os recursos virtuais e que éramos obrigadas a realizar as atividades através dos mesmos. Foi um desafio e tanto, mas vencemos e isso foi mérito nosso (colegas de curso) e das pessoas que nos acompanham nessa bela jornada chamada PEAD.

Ao observar o início de minha relação com o curso tenho uma profunda emoção pela coragem que temos, eu e minhas colegas, mas vejo que nada é possível se nossas famílias não conseguem compreender o que queremos. Ao iniciar o curso não tinha noção clara do significado de uma formação superior. Vejo que a ferramenta tecnológica que eu tinha que aprender a acessar não era só a máquina, inventada pelos homens e desenvolvida, ano após ano, mas sim a ferramenta complexa que é nossa ação de formação pessoal, que depende muito da gente mesmo. A mulher que iniciou o curso transforma-se em uma pequena intelectual. E essa ação começa quando tive coragem de enfrentar o desconhecido. A tecnologia digital, o mundo virtual, as linguagens diferenciadas que nunca tinha visto, tipo: tutoriais, blogs, e-mail, correio eletrônico, ambiente informatizado, wiki, entre outras...

As vantagens fundamentais são a atualização, com as falas de nossos alunos e de um mundo de informações que buscamos para torná-las matéria de nosso aperfeiçoamento, e a melhora pessoal e profissional. O PEAD mudou para melhor nossa convivência com o tempo de hoje.

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15 de set. de 2010

Último Semestre!

Olá Colegas!



Desejo a todos muita força e coragem para concluírmos esta tão importante etapa das nossas vidas!

Bom trabalho à todos!

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