Viu que eu consigo!!!

30 de out. de 2006

ECS - 6 WEBER

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE-A
NOME DO ALUNO: ANDRÉIA RODRIGUES DE ÁVILA
NÚMERO DA ATIVIDADE: 5
POLO: ALVORADA

Ser/Estar/Papéis

Dois alunos que brigam no recreio, agridem-se verbalmente devido a uma partida de futebol. Quando retornam a sala de aula, pouco tempo depois, fazem normalmente as atividades, conversando amigavelmente. Neste relato fica claro a ação afetiva, que segundo Weber, é ditada pela consciência ou humor do sujeito

Poder/Hierarquia

Analisando o trabalho da direção de minha escola, sob o ponto de vista da teoria Weberiana, percebo que muitas questões são impostas ao grupo de professores de forma arbitraria. Difícilmente levam em conta as sugestões dos colegas, ficando evidente a dominação tradicional.

ESC 6 - WEBER

25 de out. de 2006

ECS4- Colocando as coisas em ordem

Como é bom poder para para rever mihas atividades!
São muitas leituras interessante, mais muitas. Estou tendo dificuldades em realizar as atividaes e entregar no tempo previsto. Penso que a quantidade de atividades vem prejudicando a qualidade de minhas conclusões.
Sei que um curso de graduação exige muitas leituras, tempo e comprometimento. Mas somos alunos diferentes, temos quarenta ou sessenta horas nas escolas, muitos a mais de dez anos fora de cursos de formação, com filho, marido e cachorro. Sei tambem que este curso foi uma escolha nossa e temos que vencer todos esses desafíos.
O interessante nesta"correria toda" é a solidariedade que vem se desenvolvendo entre as colegas no polo. Algumas vem ao polo para realizarem suas atividades, mas acabam não concluindo, porque perdem parte de seus tempos ajudando suas colegas. Mas elas fazem isso de boa vontade, com carinho, pelo simples prazer de ajudar.

24 de out. de 2006


Minar sim, doMinar não

Após a leitura do texto de Max Weber, que define três tipos puros de dominação, podemos entender eles dessa maneira:

Dominação Legal – aquela que obedece a regras estatutárias; perpetua-se no cenário administrativo com funcionários nomeados; nela se obedece não a um chefe, mas a regras estatutárias. Exemplo: contratos empresariais de trabalho; nós, professores concursados, trabalhamos em um regime estatutário.

Dominação Tradicional – ocorre em virtude da crença, santidade das ordenações e em virtude de poderes senhoriais. Quem ordena normalmente é considerado o “senhor” e quem obedece são os “súditos”. Perpetua-se em uma estrutura patriarcal de gestão. Manifesta completa dependência dos súditos com o senhor. Ex: sistema feudal de dominação, o sultanato e dominações das igrejas (crenças). A dominação tradicional caracteriza-se por ser a mais pura forma de dominação. O mais antigo exemplo em nosso país é aquele que se refere ao nosso processo de colonização, quando então os jesuítas catequizaram os índios.

Dominação Carismática – ocorre em virtude da devoção ao senhor e aos seus dotes sobrenaturais. Perpetua-se por uma atração, quase que hipnótica, por aquilo que o discípulos, militantes ou apóstolo e outros termos mais, chamam de profetas, heróis guerreiros ou demagogos. Quem manda geralmente se consagra líder. Sua hegemonia consiste na duração de seus dogmas, seu carisma ou seus poderes sobrenaturais. Alguns políticos demagogos conseguem seu carisma com a realização de pequenos favores ao povo, o que consolida uma cultura de relações assistencialistas, as quais impedem os “favorecidos” de perceberem os trâmites de grandes interesses que são disputados nos gabinetes de construções de leis do seu país.
A doação de cestas básicas, ou de cadeiras de roda, muitas vezes esconde um político que vota contra os grandes interesses da maioria da população, que garantiriam um futuro mais digno, até para as gerações vindouras da população que deles depende. Por exemplo: agora a pouco, no Brasil, foi decidido o sistema de difusão da TV digital em nosso país, mas o que mais se fala é a discussão sobre o bolsa escola, da gestão atual.
Nós, educadores, sabemos por acaso, quais os efeitos de utilizarmos o sistema japonês de tv digital em vez daquele que estava sendo produzido por nossas universidades nacionais? Que tipo de dominação é essa que se perpetua pela demagogia de inserir processos de consumo de novas tecnologias como um “hábito cultural” de nosso povo? Será que um sistema produzido por nós mesmos não possibilitaria um maior acesso e compreensão, às benesses do novo sistema de tv, muito mais amplo e com maior facilidade de assimilação (assessoria técnica e manutenção), por parte de nosso povo. O que reside no ato de nossos governantes sempre optarem por produtos estrangeiros, ao invés de apostar na capacidade de produção, criação e gerenciamento realizados por brasileiros, ou feitos no Brasil?
Esse último tipo de dominação, evidenciado por Weber, é aquele que vivenciamos dentro do processo de consolidação das autoridades ícones da história dos governantes de nosso país. A grande maioria de nossos políticos, ao longo de nossa história de república, foi de lideres (militares ou não) carismáticos. Demagogos levados ao topo do poder por suas magias populistas, recheadas de assistencialismo, que até hoje seguem dominando e iludindo o povo, com políticas de “maquiagem” desenvolvimentistas, que se propagam pela distribuição de cestos básicos. Ao invés de apresentarem propostas que construam bases sólidas de sentimentos de nação independente, sustentam suas hegemonias no poder, com ações de clientelismo e favorecimento, que fogem cada vez mais, dos processos de geração de autonomia e sustentabilidade que advenham das culturas locais, das diversas raças e comunidades e dos cidadãos de nosso país.

23 de out. de 2006

Atividade 8. E.P.P.C.


Resumo Analítico

Título: Ofício de Mestre
Autor: Miguel Arroyo
Publicação: Ed.Vozes, RJ.
Palavras Chaves: certezas, incertezas, coordenadas inseguras.
Temática Principal:
Referindo-se a algumas certezas e crenças que são defesa e proteção dos educadores, na prática cotidiana, Miguel Arroyo aponta questões sociais, advindas desses tipos de posturas existentes nas instituições de ensino. Ele reflete sobre o que acontece quando os educadores optam por seguir coordenadas inseguras e inovadoras. Identifica boas perspectivas de um trabalho já existente de organização da postura pessoal do professor, na busca desse caminho. Arroyo evidencia que isso ocorre na medida em que nós, como educadores, questionamos toda a estrutura do sistema nacional de educação.

Conclusões do Autor:

Miguel Arroyo nos apresenta, no texto, as situações em que os educadores questionam suas práticas pedagógicas. Coloca que há valores e crenças enraizados na escola e que fica muito difícil optar por outros caminhos inovadores, pois os mesmos deixam os educadores em uma situação de insegurança, diante dos desafios. Segundo ele, devemos ter ousadia para duvidar, sendo que isso já está acontecendo, pois são muitos os educadores que já não dormem com o sono tranqüilo, quanto a questão dos significados da reprovação e da exclusão, que enfrentamos no dia a dia da escolar.
Arroyo identifica a volta do diálogo, dos debates e dos encontros de docentes como provas de que os educadores já estão abandonando o sono tranqüilo. O autor também deixa claro que existem propostas de inovação, que devem agregar o repensar da prática pedagógica e que isso deve acontecer no coletivo. Sugere que tal proposta não fique só no o Município e no Estado, mas que avance às diversas questões sociais que se relacionam à educação em nosso país. A reprovação é colocada, no texto, como uma violência, tanto para educadores quanto para educandos.
Arroyo enumera algumas das tantas incertezas que aparecem fora da grade curricular: crianças de rua, jovens trabalhadores de rua, adolescentes sem horizontes na vida...A exclusão social exacerbada é vista, por esse autor, e, segundo ele, se constitui em uma corrente de força que derruba todas as seguranças dos educadores. O autor provoca os educadores afirmando que os els não podem agir com inovações de pequenos retoques procurando resolver os problemas de exclusão social. Arroyo coloca que agora as coordenadas inseguras passam a ficar mais explosivas. Não dá mais para dormir tranqüila sabendo que a infância e a adolescência estão sendo reprovadas na rua, no trabalho, na sobrevivência. Arroyo diz que não dá para ficarmos por trás de uma cortina que traz um currículo de paz na grade curricular, quando a questão social das incertezas aumentam para educandos e educadores.

Idéias do autor e minhas experiências pessoais:

Refleti sobre o texto de Arroyo e volto a pensar na minha prática como educadora, quando entrei no Município de Alvorada, na EMEF Paulo Freire. Nós, professores, nos inquietávamos, não dormíamos tranqüilas. Passei, nesse momento, por um período intenso de debates sobre a questão dos ciclos. Acreditávamos que poderíamos seguir por vias inseguras, mas questionávamos, exatamente como no texto de Arroyo, se não estávamos diante de uma política de retoques. O sistema de educar pela via do ciclo traz toda a questão de formarmos cidadãos atuantes na sociedade, mas pensávamos nos conteúdos agregando nele uma maneira de atrair o aluno e assim firmar alguma certeza. A maior contradição questionada referia-se ao fato de estarmos em um sistema de ciclos, mas ainda utilizarmos uma prática muito próxima do esquema seriado, no que dizia respeito a propostas do conteúdo e aspectos ligados a retenção dos alunos.
As discussões encima de uma proposta de escola ciclada eram algo muito novo e provocador para os educadores e ela nos fez criar uma ousadia que faz parte de minha prática até hoje. Na EMEF Paulo Freire, na época, conseguimos através das discussões sobre os ciclos, naquele esquema proposto, para que executássemos nossa humilde função de educar. Senti que aquele período me trouxe uma inquietude diante de problemas que uma maioria de educadores e educandos trazem em si , para serem resolvidos por “nós” em nossas comunidades, lugar onde a fruição de educar se perpetua influenciando gerações e gerações, por aquilo, que com certeza, cada um de seus educadores deixa de semente, plantadinha na mente de cada educando.

16 de out. de 2006

atividade6eppc


O espertar

O texto “O despertar” de Maria Helena Carrasco é muito interessante, porque retrata muito bem as fronteiras que definem quando um professor não atinge os objetivos básicos de educar gerando educandos sujeitos da construção de seus próprios saberes. Esse tipo de professor se apóia na condição de “dono da verdade” e inicia a sua “saga” de transmissor de conhecimentos, pois agindo dessa maneira protege-se de suas próprias incertezas. Entretanto, essa atitude se propaga através de uma relação autoritária e dogmática com os alunos, o que determina um distanciamento da realidade ou da linguagem que o educando trás para a “relação do aprender”. Segundo Japiassu, esse é um dos fatores mais complicados de nossa prática no processo educativo, pois nos fechamos em nossa formação acadêmica e não nos permitimos a relação com outras linguagens além da atitude rotineira e ritualística que consolidamos em nosso trabalho.
Observo esse aspecto, do ponto de vista abordado pelo texto, como a via de escoamento de todos problemas econômicos, culturais e políticos que fazem com que tenhamos um sistema educacional tão frágil em nosso país, porque a realidade mais cruel dessa estrutura educacional é aquele que, diariamente, encontramos dentro das salas de aula, principalmente, quando nos deparamos com o aluno proveniente de famílias desestruturadas, que constituem, atualmente, uma grande maioria deles. Então, além de toda uma problemática que ocasiona debilidades estruturais na relação professor aluno, a realidade econômica e social proveniente de relações excessivamente consumista dos meios nos quais vivemos atualmente, passou a responsabilidade da educação de comportamento básico, que era papel da família, para ser executada pela escola. Esse aspecto que atribuo à análise do texto de Carrasco visa agregar questionamentos que possamos discutir juntos, tendo em vista que o trabalho dos professores, na maioria dos casos relacionados a situação do sistema de ensino, se constitui em apagar o incêndio (infelizmente, na maioria das vezes, sem procurar saber quem ateou fogo).
Entretanto, mister se faz que eu reflita sobre minha prática, uma vez que a autora esclarece que “despertar” é uma proposta ao professor, na qual possamos criar a coragem de sairmos de nossas couraças imutáveis e penetrar em uma realidade que não está em nós, mas que temos plena capacidade de nos exercitarmos para compreendê-la e, na medida do possível, a cada dia, transformá-la.
Ao refletir sobre tal proposta, lembro de já ter vivenciado o despertar, principalmente nas evidências do texto, quando a autora fala de brincadeiras e jogos. Momentos que podemos viver junto aos educandos, em que eles assumem controle de regras. Ao trabalhar em escola ciclada, tive um contato com muitas formas de jogos e de relações diferenciadas, não só com as crianças, mas também com meus colegas de trabalho, pois a maneira como esse tipo de escola organiza-se, tudo “lincado” ao eixo temático, nos obriga a realizarmos um trabalho conjunto e de maiores possibilidades de relações horizontalizadas, nas quais os aspectos administrativos hierárquicos dissipam-se em vários momentos da convivência com o fazer do processo educativo.
Na prática em minha primeira escola pública, que foi a EMEF Paulo Freire, vivi um despertar radical perante os estudos que fiz em meu curso de magistério, mas tenho claro que o embasamento teórico do curso me possibilitou resistir aos questionamentos que apareciam, diariamente, dentro da realidade na qual estava inserida, quando trabalhei naquela escola. Acredito que tenha despertado, na compreensão de que o aluno não chega à escola cru e vazio, nem tampouco é um depósito de conhecimentos teóricos ou de dogmas da experiência de vida dos professores. Os alunos têm uma responsabilidade tão grande quanto a nossa ética, no processo de construção do conhecimento, só precisamos estar abertos e sem falsas defesas de “apropriação” de saber, que só evitam o fundamental que é o diálogo no processo educativo. Despertar é tornar nosso monólogo de educador um diálogo de aprender, com os alunos.

Estou conseguindo!!!

Olá colegas e professores! Estou conseguindo realizar minhas atividades. Ainda tenho algumas dificuldades, mas estou tentando superá-las. Consegui me organizar, já sei que tenho que ler bem todos os enunciados das atividades, tenho frequentado bastante o polo e perguntado muito aos colegas e tutores. Em uma das minhas visitas ao polo vivenciei um monento lindo de solidariedade entre as colega. A colega Maria Inês foi ao polo, ficou todo o período de aula e não realizou nenhum de seus trabalhos, apenas auxilio duas colegas, eu e a Ligia. A Inês me fez pensar que este curso vai muito além das teorias da educação, ele está nos tornando companheiras, solidarias, uma ajuda a outra porque estamos no mesmo barco. Em um outro dia encontrei uma colega desesperada com as atividades no bog sem saber como enviar para o webfólio, consegui ajudá-la, essa atividade eu já sei realizar. Hoje quando ela chegou no polo veio direto ao meu encontro para agradecer. Percebi uma lágrima em seus olhos, mas era de agradecimento e felicidade por ter conseguido enviar as primeiras atividaes. Nunca tinha me encontrado em uma situação como essa de tanta solidariedade entre os colegas.

Pesquisei dois blogs e foi muito interessante este trabalho. Penso que o blog é uma ferramenta importante que pode ser utilizada como um recurso pedagógico. O blog educativo oferece um trabalho de pesquisa, com as diversas informações que podem conter. Proporcionam aos participantes as possibilidades de produzirem textos e o pensamento crítico, pois neste instrumento podemos retomar e repensar os trabalhos.
Pesquisei o blog "Vamos blogar" http:fpce.ulfpcost/te3aula2003/blog/. Tem o objetivo de informar sobre blogs, explica o que é e conta a história dos blogs, onde foram criados, quem são os autores. Esse blog é bem informativo, penso que poderia ser mais atrativo, mais colorido. O conteúdo das mensagens é informativo e bem objetivo, no final são interessantes as opiniões sobre o uso dos blogs.
Minha segunda visita foi ao " Blog de Física" http://fisicaporquenão:zip.net/. Muito interessante, com diversas informações, muito atrativo. Li uma mensagem "Pentágono vigia e censura blogs de soldados no Iraque" ( no caso da guerra o inimigo pode ler com facilidade informações que podem ser importantes em um combate ). Vi uma mensagem sobre os planetas que esta muito boa com imagens , ótima para pesquisas de professores e alunos. Penso que esse blog é um espaço de interação entre os alunos, um bom recurso pedagógico.
Visitei também o blog "Acelera2005" foi muito interessante esta proposta onde os alunos publicam suas poesias e fazem um intercambio com escolas de outros Estados.

14 de out. de 2006

Atividade 2 E.T.C.I.- Pesquisando Blogs

Pesquisei dois blogs e foi muito interessante este trabalho. Penso que o blog é uma ferramenta importante que pode ser utilizada como um recurso pedagógico. O blog educativo oferece um trabalho de pesquisa, com as diversas informações que podem conter. Proporcionam aos participantes as possibilidades de produzirem textos e o pensamento crítico, pois neste instrumento podemos retomar e repensar os trabalhos.
Pesquisei o blog "Vamos blogar" http:fpce.ulfpcost/te3aula2003/blog/. Tem o objetivo de informar sobre blogs, explica o que é e conta a história dos blogs, onde foram criados, quem são os autores. Esse blog é bem informativo, penso que poderia ser mais atrativo, mais colorido. O conteúdo das mensagens é informativo e bem objetivo, no final são interessantes as opiniões sobre o uso dos blogs.
Minha segunda visita foi ao " Blog de Física" http://fisicaporquenão:zip.net/. Muito interessante, com diversas informações, muito atrativo. Li uma mensagem "Pentágono vigia e censura blogs de soldados no Iraque" ( no caso da guerra o inimigo pode ler com facilidade informações que podem ser importantes em um combate ). Vi uma mensagem sobre os planetas que esta muito boa com imagens , ótima para pesquisas de professores e alunos. Penso que esse blog é um espaço de interação entre os alunos, um bom recurso pedagógico.
Visitei também o blog "Acelera2005" foi muito interessante esta proposta onde os alunos publicam suas poesias e fazem um intercambio com escolas de outros Estados.

8 de out. de 2006

Atividade 3


Atividade 3

Com base na leitura do texto:
“A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora” de Emilie Durkheim

Questão 1- Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?
Stuart Mill conceitua o termo educação sendo tudo aquilo que fizemos por nós mesmos e o que os outros intentam fazer com o fim de nos aproximarmos da perfeição através de influências de coisas ou instituições, sobre o caráter do individuo ou indiretamente. Durkheim diverge quando conceitua educação como um conjunto de influências que uma geração adulta exerce sobre as crianças e adolescentes.

Questão 2- Quais as duas definições ressaltadas por Durkheim? Expliquem o ponto fraco em que incorrem.

Primeiro – o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz.
Segundo – a educação teria por objetivo “fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para seus semelhantes”.
O ponto fraco é que a educação ideal atingiria a todos, sendo que todos deveriam ter a mesma felicidade, uma educação universal igual para todos, independente das individualidades, sendo que a felicidade é subjetiva e cada um é feliz de seu jeito. Seria uma educação única para se adequar a todos os seres em todas as épocas.

Questão 3 - O que é preciso, de acordo com Durkheim , para definir educação?

Consiste na influência de uma geração de adultos sobre as gerações de crianças e indivíduos adolescentes e jovens.

Questão 4 - De acordo com Durkheim, que fatos levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral?

Os fatos são referentes ao desenvolvimento, no decurso da história, de um conjunto de idéias acerca da natureza humana, que dizem respeito aos conceitos de direitos, deveres, de modelos de sociedade, indivíduos, progresso, ciência, arte, etc... Fatos que tornaram-se ícones para cada sociedade produzir ou evidenciar um certo ideal de educação a ser alcançado pelo homem. Idéias que fazem parte de um espírito nacional, que são fixadas na consciência da criança.

Questão 5 - Segundo o autor, que função "o ideal" a ser realizado têm que suscitar na criança?

Tem por função suscitar na criança: 1 – um certo número de estados físicos e mentais que a sociedade considera indispensável a todos os seus membros; 2 – certos estados físicos e mentais que o grupo social particular (castas, classe, família, profissão) considera igualmente indispensável a todos que o formam. A sociedade e cada meio social determinam esse ideal a ser realizado.

6) A partir da definição"A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram preparadas ainda para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine" o que conclui Durkheim? Explique.

Segundo Durkheim a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações, como dois seres que existem em cada um de nós, quais sejam eles: Um constituído de todos os estados e membros que não se relacionam senão conosco mesmo e com acontecimentos de nossa vida pessoal; outro como um sistema de idéias, sentimentos e hábitos, que determinam os diferentes grupos dos quais fazemos parte.

Questão 7 - Como o autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes?

São idéias dependentes porque são dois entes produtores de moral e referências. A história da organização dos seres humanos gerou o desenvolvimento de vários tipos de sociedades, vários tipos de culturas perpetuadas por indivíduos, por suas tradições e costumes que, reciprocamente, definem e consolidam os modelos de sociedade e ideais de homens (sociáveis) existentes. Indivíduo e sociedade são dois conceitos que perpassam-se um ao outro. Para Durkheim a sociedade é uma entidade moral, que utiliza a educação como ferramenta para tornar os homens mais humanos.

1 de out. de 2006

Turismo Virtual


Após as visitas aos blogs e sitios compreendi que a internet é um recurso importante para nossa aprendizagem. Foram muitas informações, mas tive que selecionar o que mais me interessava.
Como recurso em nossas aulas, no sitio em que os alunos criam blogs sobre a copa do mundo, realidade que ainda não chegou em minha escola, pois não temos laboratório de informática. Em outro sitio encontrei informações sobre a doença de Parkinson, muito interessante, pois tenho familiar com essa doença. As questões históricas e sociais estão presentes em vários blogs. Em minhas visitas pesquisei sobre vários assuntos, mas foi difícil saber selecionar o que era mais correto.
O instrumento da internet é muito útil, enquanto rede de informações dispostas à capacidade dos internautas (no caso, professores e alunos), de pesquisar e investigar. Entretanto, é importante que tenhamos uma visão crítica sobre a qualidade e a fidelidade das informações dispostas. Isso refere-se à lógica de nossa concepção de educação.
Não podemos esquecer que por trás de um sitio temos pessoas, profissionais que se responsabilizam pelas informações ali dispostas. Dessa maneira, importante torna-se observarmos a atualização de suas informações, principalmente sob o aspecto da origem de fontes bibliográficas orientadas por cada matéria e sugestão do sítio, bem como a formação dos responsáveis pela página. Sendo assim, a internet por si, sem o aprofundamento da relação do estudante com os livros, revistas, filmes e outras fontes sugeridas, não garante uma aprendizagem satisfatória à construção de um conhecimento realmente consistente. Como ferramenta de trabalho, blogs e turismos pelos sítios da internet, com certeza contribuirão de maneira muito eficaz na didática da escola, porém vivemos um momento de mudança de cultura. Mudar de cultura é mudar de hábitos. Isso significa que temos que construir as condições de infra-estrutura mínimas possíveis nos equipamentos escolares para perpetuar essa nova forma de apoio ao fazer dos estudantes e professores. Tudo o que vem para contribuir com a melhoria da qualidade da educação é bem vindo, tendo claro que o ato de educar/aprender é um dos principais instrumentos de desenvolvimento de pessoas, que futuramente desenvolverão esse país efetivamente.