Viu que eu consigo!!!

26 de nov. de 2010

VIII SEMESTRE

Esse foi o semestre mais revolucionário no curso PEAD. Nesse momento senti que estava bastante subsidiada pelo curso e não perdi a oportunidade de me desafiar no meu Estágio. Foi então que percebi que o PEAD havia transformado toda minha prática, assim como minha atitude de educadora.


Tudo começou com o planejamento de meu estágio. A minha proposição foi trabalhar com o laboratório de informática da escola. Tive a excelente idéia de executar a arquitetura pedagógica do BLOG. De iníco já percebi que a burocracia da instituição escola limitaria minhas idealizações, pois não pude abrir o Blog no nome da escola. Segui com a minha proposta e criei um Blog da turma dentro de meu próprio Blog.


Mobilizei minha disposição para realizar bem meu estágio focada em minha revolta por ver o descaso com o equipamento do laboratório e a reclamação sem encaminhamento de alguns colegas de trabalho. Dentro dessa perspectiva iniciei o trabalho com minhas crianças em uma situação de infra-estrutura precária do Laboratório de Informática. (COM APENAS CINCO MAQUINAS PARA UMA TURMA DE TRINTA ALUNOS). Então ouvi comentários de colegas que me consideraram maluca, pelo fato de continuar a levar as crianças para uma situação de trabalho nas condições evidenciadas.


Aprendi muito sobre a importância de uma Supervisão de estágio, pois após a visita do professor Nestor assumi minha missão de qualificar o equipamento da escola não apenas para a minha turma, mas também para outros alunos e professores que vi que tinham vontade de trabalhar mas não conseguiam reagir com a mentalidade de redimensionar o ambiente do laboratório. A partir das opiniões do meu supervisor de estágio me agreguei ao desejo e ao jeito que minhas crianças aprendiam no processo do desenvolvimento do estágio e mudamos o laboratório de informática que, atualmente, tem 20 máquinas com munitor e CPU novas.


No momento do estágio percebi que minha atitude proativa e com posicionamento político que garanta qualidade de trabalho e de ensino tanto para minha pessoa, quanto para a pessoa de meus alunos e suas famílias é a atitude ética de uma educadora com minha experiência e formação.


Entendo que não posso estar me aperfeiçoando mecanicisticamente, pois se não desenvolvo com ética minha posição política de educadora não posso pensar em estar na fronteira que garante direitos de qualidade de trabalho e acesso a um ensino de qualidade para crianças e comunidades em geral. Me entendo como um ente do Estado que pode ser a porta para transformações significativas em minha comunidade escolar.


Atualmente sou professora referência dentro de minha escola, pois minhas crianças aprenderam transdisciplinarmente, com a ferramente do blog, em uma assimilação de conhecimentos diretamente ligada ao ciberespaço, pois o laboratório de informática da escola já tinha, desde precário, o acesso a rede de internet. Meus alunos (as) dialogam, propõem, questionam e defendem suas posições.

Quando percebi que podia defender algumas posições que meus aluno defendiam, entendi que não defendiam objetivamente por saberem o que defendiam, mas por terem vivido algo que ainda não tinham experimentado no ambiente escolar. Educar com qualidade tem a ver com planejar, aplicar, refletir, dialogar, com alunos, colegas e direção, buscar aperfeiçoamento e melhora do equipamento educativo, posicionar-se e defender uma ideologia de eduação que previligie interesses que são aplicados diretamente nas realidades de estudantes e professores. No oitavo semestre vivi intensamente essa prática. Atualmente sou assim.






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