Educação Especial e Minha Prática na Escola
Hoje meu aluno com necessidades especiais teve um momento muito difício em nossa aula.
Estava desenvolvendo uma atividade de matemática, na qual coloquei uma música. A música era sobre as tabuadas. Todos os alunos adoraram. Mas percebi que o Márcio (nome fictício que irei usar para este aluno), que é autista, estava em pânico, pois não tolera nenhum tipo de música. Esta informação não me foi passada quando conversei com a mãe dele.
Consegui contornar um pouco a situação, ele não respondia meus questionamentos, mexia-se muito em seu lugar, mostrando-se muito nervoso. Então compreendi que era devido a música e desliguei o aparelho de cd e ele foi ficando mais calmo.
Fazendo a leitura dos textos da Constituição Federal e da LDB, onde em ambos é assegurado o direito ao acesso de alunos com necessidades especiais em escolas regulares, constatei que também está na lei a formação e orientação dos profissionais que irão atender estes alunos.Esta é a maior dificuldade que os alunos com necessiades especiais e os professores vem encontrando no dia-a-dia em nossas práticas nas escolas.
Cito uma reflexão que fiz em meu pbwi de inclusão, onde relato minha experiência em 2004 com um aluno mudo:
"Penso que não adianta colocarmos os alunos com necessidades especiais no fundo da sala e fazer de conta que contribuímos para sua aprendizagem. Há casos que é muito necessário a especialização do professor. Mas esta formação de professores não está sendo efetivada conforme consta na lei. Sei que tentei contribuir para a aprendizagem de meu aluno, mas sei que se ele estivesse em uma escola especial teria aproveitado muito mais o processo de aprendizagem."
Marcadores: educação especial
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