Viu que eu consigo!!!

25 de jun. de 2008

Pesquisa sobre música na revista Nova Escola

http://revistaescola.abril.com.br/online/planosdeaula/ensino-fundamental2/PlanoAula_277720.shtml

20 de jun. de 2008

Aprendizagens de estudos sociais

Em minhas aulas de estudos sociais já tinha ciência da importância dessa disciplina no currículo das séries iniciais, então sempre me preocupei em posicionar-me nos debates que fizemos em aula, principalmente, no que se refere a questões relacionadas aos aspectos sociais, ambientais, culturais e geográficas da comunidade de meus alunos, buscando a contextualização no tempo e espaço. Entretanto, notei que vinha trabalhando com aulas expositivas que se tornavam verborrágicas demais às crianças.
Com a interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, entendi que para se trabalhar o tempo e espaço se pode partir das vivências e experiências de nossos alunos. Compreendi que um dos objetivos que tornam minha prática como educadora mais dinâmica e atualizada, em estudos sociais, é aquele que se refere ao ato de propiciar à criança um ambiente de entendimento para que ela sinta e perceba o que é a vida em sociedade, ou seja, a ação dos grupos sociais no espaço e no tempo, tendo-os como lugar dos protagonistas e suas histórias, respectivamente.
Representa que, com as provocações da interdisciplina de Estudos Sociais, dei um passo a diante sobre os mesmos conteúdos que já vinha trabalhando nas questões de tempo e espaço, sempre com a sensação de que o entendimento das crianças não alcançava o que eu tentava passar e aprender com eles. Posso afirmar que colocar a criança como protagonista de sua própria história é um caminho que me fez ver as possibilidades de torná-las agentes de revelação de suas próprias noções de tempo e espaço.
Compreendi que a função do educador é muito mais provocar a discussão e ficar mediando as diversas constatações das crianças sobre o mundo atual. Então acabamos fazendo uma conversa sobre nosso tempo - a contemporaneidade - porque a sensação de que não estamos fazendo história dissipa-se no momento de encontro que temos com as informações que as crianças nos trazem. Por exemplo: quando solicitei que buscassem informações sobre as músicas que seus pais ouviam na infância, tivemos uma discussão profunda sobre as músicas de nosso tempo, comparando-as àquelas que ouviam os pais de meus alunos.

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18 de jun. de 2008

Aprendizagens de matemática





Concluí hoje a última atividade de matemática. Foi muito interessante a forma como foram apresentados e desenvolvidos os conceitos nesta interdisciplina. Com textos agradáveis que nos proporcionavam entendimento e a oportunidade de realizar as atividades e os jogos, em total interação com minha aprendizagem. A interdisciplina de matemática nos ofereceu a teoria comprovada com a prática.
Minha prática com os alunos, vinha sendo de aulas expositivas, onde eu como professora "transmitia" meus saberes aos educandos. Pouco trabalhava com materiais concretos. Com os estudos de matemática compreendi que nas séries iniciais conceitos como os de seriação, classificação, números, operações, espaço e forma são inviáveis se trabalhados com explicações verbalizadas, sem a manipulação de materiais concretos que oportunizem ao aluno a real construção do conhecimento, através de suas próprias hipóteses e conclusões , bem como a intervenção, no momento adequado, feita pela professora. Transformações começaram a acontecer, principalmente em minha turma de 2º ano. Estávamos construindo os conceitos de sereação e classificação. Elaboramos um gráfico para classificação de meninos e meninas da nossa turma. Todo esse movimento, por incrível que pareça, nos ajudou a fazer com que pudéssemos observar a movimentação dos alunos na hora da entrada. Constatamos que estavam muito desorgasnizados. Na reflexão da atividade de classificação conseguimos organizar um outro gráfico que mostrava o lugar certo de cada aluno na fila. A disposição na fila não se deu, obrigatoriamente, por altura, mas sim por uma série de análise de letras iniciais dos nomes dos alunos, em ordem alfabética, do "a "ao "z" do início ao fim da fila respectivamente. Dessa maneira foquei a movimentação corporal na montagem da fila, mantendo o raciociocínio das crianças na alfabetização. As noções de espaço e forma foram trabalhadas de maneira muito construtiva. Observava que os alunos iam apropriando-se desses conceitos estabelecendo um reforço do olhar do próprio aluno sobre o ambiente escolar e a rotina que eles mesmo nos ajudam a produzir no ambiente da escola. Por exemplo: as figuras geométricas foram representadas com objetos escolares dos alunos, tais como cadernos, borrachas, apontadores, bola, régua, entre outros utensílios.







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15 de jun. de 2008

Resgate de música folclórica com meus alunos

Uma das atividades que realizei com meus alunos foi a pesquisa que pedi para fazerem com seus pais e familiares na busca de descobrir as músicas folclóricas que eles cantavam quando criança. As músicas que me trouxeram foram foram as seguintes:
A Linda Rosa
Cai-Cai Balão
Capelinha de Melão
Caranguejo
Ciranda Cirandinha
Escravos de Jó
Eu sou Pobre, Pobre
Marcha Soldado
Samba Lelê
Sapo Cururú
Se esta rua fosse minha
Terezinha de Jesus
Atirei o Pau no Gato
A Canoa Virou
Fui no Itororó
A Barata
Pezinho
O Cravo brigou com a Rosa
Prenda Minha
O Meu Boi Morreu
A Carrocinha
Roda Pião!
Carneirinho, Carneirão
Ai, Eu Entrei na Roda
O Trem de Ferro
Esta pesquisa despertou nas crianças o interesse em ouvir tais músicas. Cantamos algumas, fizemos as brincadeiras. Também aproveitei para contextualizar nossas aprendizagens no tempo e espaço, pois conversamos sosbre várias curiosidades, tais como: como brincavam os nossos pais, onde brincavam, até que horário ficavam na rua, como era o bairro naquela época. Foram questionamentos importantes que debatemos neste dia, os alunos chegaram a conclusões sobre nosso tempo: que seus pais brincavam de roda na rua até as 21 horas da noite e que hoje isto já não é possível devido a violência que há nas grandes cidades. Constataram também que seus pais cantavam algumas músicas regionais" prenda minha", "pezinho" e outras de caráter folclórico mais geral, no que diz respeito ao conhecimento nas mais diversas regiões de nosso país.

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13 de jun. de 2008

Jongo - Música, Ritmo, Dança Legitimamente Afrobrasileiro

Ritmo precursor do samba... No JONGO tesm cantorias que podem ser (e já são) trabalhadas nas escolas, com as crianças e adolescentes... palmas e musicalidade, junto com movimentos interessantes.

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12 de jun. de 2008

Experimento de Cantoria na Escola

Na busca de saber sobre as músicas de caráter folclórico do povo brasileiro, tenho me deparado com cantigas que realmente atraem a participação e interação das crianças com a proposta de saber sobre elas. Nesse momento começamos a fazer legítimos debates juntos. As comparações com o grau de incentivo de expressões e posturas desqualificadas direcionadas ao incentivo das atitudes dos jovens nas músicas de funk são o principal alvo. Então cantamos maracatu e outras músicas de brincadeiras infantis e logo, logo já entramos em assuntos ligados ao funk. Eles sabem muito sobre essas músicas que são praticamente pagas às rádios para ficarem tocando e fazendo "lavagem cerebral" nas pessoas. Vagarosamente dá para perceber que as músicas demandam o estado da criança. Representa que inicialmente não posso cantar músicas folclóricas mais calmas tipo canções de ninar. Tenho que cantar as que geram mais euforia, como "atireio o pau no gato", "escravos de jó", às quais têm uma brincadeira inserida. Depois sim aí podemos avançar para músicas que são mais ligadas a movimentos de afago e toque entre eles, tais como "café amarelo" da região de Minas Gerais, que é uma brincadeira (Mestre Seu Juquinha - Serra do Sipó MG). Finalmente podemos cantar músicas que são próximas ao afago que sinto que precisamos ter com as crianças tipo "se essa rua fosse minha", ou qualquer outra.
Já as músicas folclóricas ligadas a tradição afrobrasileira exigem um estudo maior para o trabalho com as crianças. Mas quando conseguimos é muito lindo, porque essa cultura exige a formação e movimentação de corpo em roda. Entretanto, o que precisamos é esclarecimento. Por exemplo: descobri uma dança e uma música que se chamam JONGO, que muitas comunidades ainda brincam em várias regiões do nosso país. Essas músicas e danças são muito antigas. Tanto quanto o Maracatu e são muito intrigantes, porque quando vamos ver seus significados, que aproximam questões da resistência do povo negro, africano, para manter viva a cultura de seu povo e também as alcunhas ocasionadas pelo sincretismo das religiões. Então encontramos crianças pequenas com preconceitos muito grandes em relação a arte do povo brasileiro. Mas ligado, esse preconceito, muito mais diretamente a maneira como a cultura de origem africana se perpetuou como patrimônio cultural do nosso povo brasileiro. Na prática jocosa da cantoria isso tudo desaparece e a gente, como educadora, fica feliz de estar aprendendo e dissipando "nós" de indiferença que certamente vão significar muito na convivência com as diferentes culturas de nosso povo para a criança que tem oportunidade de vivenciar uma cantoria em uma roda, principalmente, dentro da escola.


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9 de jun. de 2008

Meus Alunos e a Representação do Mundo pelas Ciências Naturais



Foi muito interessante minha prática com meus alunos da 4ª série sobre o trabalho" Luz e Sombras. Sair dos conceitos dos livros e partir para as experiências naturais, onde os alunos são desafiados a observarem fenômenos da natureza. Foi um conhecimento que adquiri, com muito prazer, nas aulas da interdisciplina representação do mundo pelas das ciências naturais.
Confeccionei com meus alunos fichas em cartolina, que serveriam para formar figuras com a sombra ocasionada pela luz do Sol. Meus alunos adoraram perceber os efitos que a sombra ia produzindo enquanto montavam desenhos no contorno das sombras, de acordo com o tempo que passava, as quais mudavam de lugar, sem que as fichas de cartolinas fossem mexidas.
Pedi que observassem a sombra de uma árvore durante o decorrer do dia. No dia seguinte eles relataram suas observaçoês com muito entusiasmo: colocavam que a sombra se movia; poucos disseram ser o Sol que se movimentava. Com as considerações dos alunos consegui introduzir o conteúdos de rotação e translação da Terra sem ficar só no figurativo do livro,. pois a observação do fenômeno natural gerou muito diálogo exemplificativo.
Com a leitura dos textos: O Sol que Cura e o Sol que Mata, de Alexandre Feldman; Os Domingos Precisam de Feriados, de Nilton Bonder; A Difusão do Pensamento de Edgar Morin na Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil, de Adriana Piva, percebi que para trabalharmos com nossos alunos as questões ambientais e das ciências naturais precisamos, além de um bom embasamento teórico, uma sensibilização como seres humanos que vivemos em um planeta maravilhoso como o nosso, o que reforça uma reflexão sobre nossa própria capacidade de mudança de atitude diante da preservação da natureza.
O texto que fala sobre o Sol é muito interessante, ele nos esclarece sobre a importância da vitamina D que o Sol nos transmite e nos informa sobre o grande mercado de consumo de protetor solar na visão unicista da cultura que apregoa que o Sol apenas prejudica a nossa saúde.
Com o texto " Os domingos precisam de feriados" compreendi que devemos ter um tempo para descansar, observar a natureza por prazer, sentar na grama do nosso próprio jardim, ficar sem compromisso, sem fazer nada, dar-nos um tempo de todos os compromissos e afazeres que nos fazem correr contra o "tempo vívido" o tempo todo.

Lagoinha do Leste - SC
Contato direto
com a natureza - 2000

8 de jun. de 2008

A música e a educação

Continuando com minha pesquisa sobre música foclórica (afro-brasileira) na escola, considerei muito interessante alguns questionamentos do livro Pedagogia Griô- A Reinvenção da Roda Vida- Lilian Pacheco, sobre o porque de determinados mitos que criamos na escola: "Qual o sentido das festas de formatura e dos seus chapéus? Qual o sentido da chamada diária com a caderneta? Qual o sentido de uma sirene de policia e das filas para a merenda? Dos desenhos do Mickey e dos coelhos, dos bonecos da indústria e da mídia nas paredes das escolas? Que valores, símbolos, mitos, musicalidade, movimento (dança) e sentimentos estamos imprimindo diariamente no corpo das meninas e dos meninos do Brasil?"

Por que fazer uma roda com os alunos e cantar uma cantiga como:

"Oh Senhora do Rosário
A sua casa cheira
Oh Senhora do Rosário
A sua casa cheira
Cheira a cravo
Cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira
Cheira a cravo
Cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira
(Maracatu Leão Coroado Mestre Afonso Pernambuco) ?????"

E pra responder utilizo uma citação do Livro Pedagogia Griô:

"(...) A riqueza afetiva e cultural, do ritual de vínculo e aprendizagem fala e toca no eterno, no vínculo entre os seres e a natureza, na relação com a divindade, no mistério e na história de vida. Os afetos e os saberes vividos são expressos e apreciados, revelando a beleza em diversas linguagens artísticas (...)"

Essa beleza e uma espécie de vínculo afetivo necessário para o tipo de relação que temos com os alunos no processo de aprendizagem.

É importante salientar que assisti vídeos sobre Maracatu(Estrela Brilhante de Igarassu PE, Leão Coroado PE). Isso me fez entender algumas coisas sobre o poder das músicas de tradição cultural e educativa dos povos que constituem a diversidade do povo brasileiro. No caso dos Maracatus, a questão do grau de valor sagrado da cultura afro-brasileira.

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6 de jun. de 2008

Minhas aprendizagens

Pensando a Identidade
Entendendo a cultura enquanto expressão de relações humanas emergindo em espaço e tempo determinados, percebe-se que ela pressupõe uma noção de tempo que permita uma compreensão efetiva de tais relações como matrizadas por um passado e enquanto matrizes de um futuro possível. A definição de uma identidade cultural sob tal perspectiva tem sido, portanto, um instrumento universal de aglutinação social através dos tempos.

No Brasil, ao início dos anos 40, tal movimento de aglutinação articulava-se em torno da oposição entre industrialização e “atraso” (pouco mais tarde rotulado subdesenvolvimento). Partiu daí um esforço incisivo – e então rotulado de “progressista” – de construção de uma identidade nacional, tendo como referência a nação em suas segmentações mais brandas, isto é, regionais, “raciais” ou étnicas. Da diversidade de uma formação social heterogênea, buscar os elementos definidores do “nacional” era a tarefa a cumprir. Remanesciam, portanto, atenuadas ou mesmo evitadas cisões tidas como perigosas notadamente aquelas por classes sociais. Nesse processo, foi expressiva a participação de intelectuais, particularmente na criação de canais adequados ao propósito acima enunciado.

Cerca de sessenta anos após, o “atraso” mostra-se imune aos sucessivos antídotos fabricados em recintos cada dia mais asséticos por seres que se pretendem a cada dia mais informados e “modernos”. Sob tal chancela, estigmatiza-se como “nacionalismo retrógrado” o cuidado com o patrimônio público (um tipo de identidade) – não apenas industrial, mas também cultural --, acumulado por processo histórico específico e ainda amplamente ignorado. Concomitantemente, repassa-se este mesmo patrimônio por vias discutíveis a interesses não menos obscuros.

Volta, assim, o “atraso” a bloquear o caminho, não mais de um “desenvolvimento”, mas de uma igualmente vaga “modernidade”. À dessemelhança da década de 40, no entanto, discutir a identidade cultural não aparece como meta prioritária ou sequer desejável. Insinua-se, contrariamente, uma veemente repulsa a definições e emissão de conceitos, além de um aparente conforto na invisibilidade social. Afinal, a quem (não) interessaria pensar identidade nos tempos de hoje?

Samuel Araújo


http://www.musica.ufrj.br/etnomusicologia/index.php?option=com_content&task=view&id=53&Itemid=33

Identidade e cultura são conceitos que devem estar juntos e bem definidos pra os educadores, pois, temos a responsabilidade de auxiliar no processo de formação de cidadãos críticos em relação aos valores de uma humanidade ética e ao mesmo tempo íntegra.
A música é um grande instrumento de formação em massa de nossos cidadãos na atual sociedade.

O que nossos alunos ouvem nas rádios?
A música educa, incentiva, atrai, faz balançar, transmite mensagens.
Meus alunos estão ouvindo funk.
Com a pesquisa sobre música folclórica tenho um grande desafio com meus alunos: o de estabelecer comparações entre a beleza das músicas do folclóre afro-brasileiro e o funk ( ritmo que a maioria deles escuta). Então não perco a oportunidade de relacionar uma música à outra para que possamos colocar em pauta o nosso questionamento sobre a maneira como as novas gerações assumem suas noções de valores estéticos: beleza musical, historicidade de cada música, contextualizações e espaço de apreciação e vivência de movimentações corporais que cada música gera no coletivo que se educa em aula. Não podemos ter o pudor de buscar imagens na web que nos dão noção da jocosidade de uma atividade artística de enraizamento folclórico, seja de um CTG ou de uma roda de Jongo, ou de samba. Peço para meus alunos que dancem e cantem alguns Funks, que não tenham letras apelativas à obscenidades e depois tento os fazer ver como ocorria as danças dos povos, nosso ancestrais. A partir disso nos entendemos. Não temos obrigação, como educadores, de convencer os alunos a não viverem a cultura de seu tempo, mas temos o dever de disponibilizar a oportunidade do saber da existência e de experimentarem vivências e trejeitos da cultura brasileira que resiste culturalmente, através do tempo, a todo um processo de mudança na relação público, povo, versus criação, produção e apreciação cultural, inserido pela indústria de entretenimento e seu conceito gerador de apreciadores (consumidores) passivos.






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5 de jun. de 2008

Pesquisa sobre Músicas Folclóricas na Escola

Iniciei meus estudos sobre música folclórica na escola a partir de uma entrevista com um Griô Aprendiz (Sr. Vander - Ação Griô do Ministério da Cultura - Ponto de Cultura Grâo de Luz e Griôs - BA)
Griô - palavra de origem francesa e os griôs ainda existem na África, sâo Mestres sábios formados na educação oral de seus povos. No Brasil desenvolve-se, atualmente, aquilo que vem sendo denominado Pedagogia Griô. Griô é um caminhante, cantador, poeta, contador de histórias, genealogista, mediador político, um educador popular e ensina e se torna a memória viva da tradição oral, sangue no qual circula saberes históricos, lutas de seu povo dando vida à rede de transmissão oral de sua região e de seu país
Ele falou-me que as cantigas de nosso povo são práticas que podemos utilizar na educação, tanto formal quanto informal, que nos ligam a forças afetivas de sabedoria ancestral. Principalmente cantigas de nossas localidades, que já foram cantadas por nossos pais e avós. Que, de certa forma conseguimos aproximarmo-nos de nossos alunos por outras vias que, além de nos ligar às crianças, faz com que as crianças também liguem-se mais aos seus pais, tios e avós em uma legítima pesquisa de resgate cultural, daquilo que o Griô Aprendiz denomina cultura de enraizamento, músicas e brincadeiras de infância. Ele me sugeriu músicas como a do Pezinho, Terezinha de Jesus, Escravos de Jó, as quais trazem movimentações e jogos em alguns casos. Falou-me da necessidade de nos reforçarmos em vínculos afetivos na formação de rodas dentro e fora da sala de aula, para realizar as cantigas. Indicou-me os livros: Pedagogia Griô - a reinvenção da roda da vida de Lillian Pacheco, Cultura Popular do Vale da Paraíba de Jacqueline Baumgratz (outra Griô Aprendiz de São Paulo).




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