Viu que eu consigo!!!

24 de mai. de 2009

Adolescente: Vaidade e Consumismo?


“se o universo adolescente vem dando mostras de um narcisismo exacerbado e de um consumismo exagerado, a responsabilidade por isso é, antes de tudo, dos adultos. "Os próprios pais desses adolescentes estão muito preocupados com a aparência. A deles e a dos filhos. Muitos cobram das crianças que sejam magras, bonitas e bem-vestidas o tempo todo", afirma a psicóloga Ceres Alves de Araujo.” http://www.integral.br/noticias/noticia.asp?noticia=36882


Escolhi começar com a conclusão do site Integral.br, que produziu os comentários sobre uma pesquisa realizada em seis estados e no distrito federal, na qual foram entrevistados 2,3 mil jovens de 15 a 30 anos de idade. Defrontados com uma lista de 16 adjetivos que poderiam caracterizar a sua geração, mais de um terço dos entrevistados (37%) optou pela palavra "vaidade". O "consumismo" veio em segundo lugar.Mas precisamos saber se essas duas coisas não tem relação direta, como mecanismos de uma engrenagem, já que na análise da empresa que encomendou a pesquisa (MTV e Insituto Data Folha) existem outros fatores que mudam a atitude do jovem brasileiro e que confirmam tal resultado.

Para que possamos ter uma idéia de tal publicação no site Integral. Br, a matéria apresentada cita uma análise que, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, afirma o seguinte:
Entre os anos de 2002 e 2003, o número de jovens que se submeteram a cirurgias plásticas no País cresceu 45%, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Mais de 11% do total de plásticas realizadas no Brasil são feitas em pacientes de até 20 anos. Nos Estados Unidos, esse número não passa de 7%. http://www.integral.br/noticias/noticia.asp?noticia=36882.

Entretanto segundo uma pesquisa realizada pelo Insituto Akatu pelo consumu consciente, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que estudou hábitos de consumo de jovens de diversos países, teve com maior percentual à resposta da pergunta de jovens que dizem “interessar-se muito por compras” os pertencentes ao Brasil (um total de 37%) em primeiro lugar e em segundo lugar os jovens da França (31%).
Agora podemos entender porque a citação do início do texto é uma conclusão dos jornalistas da Veja, 11/5 – Juliana Linhares, André Rizek e Erin Mizuta; Folha de S. Paulo – 8/5). A afirmação da psicóloga citada tem sentido, pois para além das questões das aparências ainda estamos vivendo em uma sociedade que exige o PODER DE COMPRA. O poder de compra só pode vir do trabalho. A cada dia que passa, seja na classe social A, B, C ou D, aumenta o número de horas trabalhadas e a distância dialogal presencial entre pais e filhos. A tal da lei do “Ter”, na maneira como observo as relações sociais, é um dos eixos principais da conclusão sobre as questões do “glamour” da aparência e do consumismo juvenis, porém, uma outra opinião definida por um agente midiático (jornalista Gilberto Dimenstein), refere-se ao instrumento contemporâneo que, no que posso afirmar, é uma das principais “ferramentas” que colaboram para afirmação das características dos jovens como agentes vaidosos e consumistas. Segundo ele a Mídia é uma das culpadas para a perpetuação de tal perfil.
Entendo que não é possível existir uma juventude fútil e consumista sem a ação de três fatores de nosso tempo, quais sejam eles: o sistema de produção capitalista e sua livre concorrência selvagem, a perpetuação dos valores da aparência divulgadas com imagens veiculadas em aparelhos midiádicos, hábito praticamente inerente à formação dos jovens desde seus momentos de infância e a falta de formação educacional (intelectual, crítica) dos pais, que confundem relacionamento afetivo e moral com a satisfação efêmera de um presente que, além de deixar os filhos mais bonitos os deixa mais felizes, em uma perfeita relação de troca mercadológica dentro do seio familial.
24/05/09 – Andréia.

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22 de mai. de 2009

MÉTODO CLÍNICO



Foi muito interessante realizar a pesquisa sobre o Método Clínico.
Como a menina pesquisada é minha filha Ísis de 5 anos, quando começamos o trabalho afirmei que ela estaria no estádio das operações concretasa. Foi com surpresa que, devido as respostas da Ísis, concluímos que ela está no estádio pré- operatório.
Aplicar o método e perceber, pelas respostas da menina, o estádio em que ela se encontra é constatar a teoria de Piaget na prática.
A realização do nossso trabalho em nosso grupo foi bastante produtiva, aos poucos fomos percebendo, com a aplicação do método, o estádio de desenvolvimento da menina pesquisada
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12 de mai. de 2009

O Clube do Imperador


"O Clube do Imperador" é um excelente filme para reflexão da nossa prática como educadores. Na história ficam claros os questionamentos que o professor se fez por ferir todos seus príncipios de ética, por acreditar que poderia contribuir para a formação de um cidadão melhor. Cito a seguir um trecho do meu trabalho, realizado na interdisciplina de Filosofia da Educação, onde relato pouco da minha prática na escola onde enfrento conflitos que interferem na ética, por acreditar em meus alunos.

"Em minha prática na escola já enfrentei alguns conflitos como o do professor no filme, no caso das reprovações, pois na escola em que trabalho o sistema de avaliação ainda é por notas, o que não concordo e não compreendo. Quando percebo que um determinado aluno tem condições de ser aprovado, mas algumas vezes, não compreende o trabalho de avaliação e não consegue atingir o resultado (nota) suficiente para ser aprovado, aumento (por minha conta) sua nota e ele é aprovado, pois se a avaliação fosse por parecer descritivo detalharia seu processo de aprendizagem e seria aprovado. Geralmente esses casos são de alunos que já são repetentes (um, dois, três anos de alfabetização). Mas sempre me questiono sobre a ética, pois afinal a escola é regida pelo o sistema de notas. Também penso o quanto somos exemplos para os nossos alunos, principalmente os das séries iniciais."

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4 de mai. de 2009

Nessecidades Especiais na Realidade da Minha Escola

Dados da escola
Escola Municípal de Ensino Fundamental Vereador Cléo dos Santos, Localizada na rua Loureiro da Silva, número 554, na vila São Pedro, na cidade de Alvorada.
Diretora: Carmem Lúcia.
Vice-diretora: Henriqueta Beatriz.
A escola atende 498 anos, do primeiro ano à sexta série do ensino fundamental.
O quadro de docente é composto por 22 profissionais.

A constituição Federal e a LDB, asseguram a permanencia dos alunos na escola regurar, mas que aproveitamento, aprendizagem, avaliações estão tendo estes alunos?
Na minha escola, não contamos com nenhum professor especializado para educação especial. Atualmente não temos alunos com deficiencias físicas. Nosso prédio não há adaptações necessária para um possível atendimento de alunos com deficiências físicas.
A credito ser muito importante e necessária alguma formação para o professor que irá atender os educandos com necessidades especiais.
Penso de que forma eu iria contribuir para a alfabetização de um aluno cego, sem uma especialização ou conhecimento do código de Braille. Poderia contribuir em sua formação crítica, social, suas interações interpessoas, mas em algum momento é necessário uma especialização.
A formação dos professores, que deve ser oferecida pela matenedora é uma obrigação descrita na lei. A situação do professor na sala de aula atendendo um aluno com necessidades especiais, sem muitas vezes, ter conhecimento da própria doença que o educando apresenta, é de impotência. Não consegue ter avanços no processo de aprendizagem com seu aluno, por falta de apoio e recursos que a rede pública deveria oferecer.

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