Viu que eu consigo!!!

19 de set. de 2008

Para pensar na prática em sala de aula

Encontrei um texto muito interessante para ser trabalhado com nossos alunos:
O texto é de uma menina chamada MARIA Claudia e foi publicado pelo escritor de livros infantis, Pedro Bandeira, na Revista Salve 13 de Maio, em 1988.

"Os barncos são muito diferentes dos negros. Mas depende do branco e depende do negro. Na minha caixa de lápis de cor, o branco não serve pra nada. Só o preto é que serve pra desenhar. Por isso, os dois são muito diferentes.

Tem o giz e o carvão. Eles são iguais. Os dois servem para desenhar. Com o giz, a gente desenha na lousa. Com o carvão, a gente desenha o bigode na cara do Paulinho para a festa de São João.

Nesse negócio de música, não tem branco. Só tem preto. Todos os discos que eu conheço são pretos. Nunca vi um disco branco.

Opapel é branco e é igualzinho ao papel preto chamado carbono que escreve embaixo tudo o que a gente escreve em cima.

A noite é preta mas o dia é branco. O dia é azul. Então o preto da noite é só da noite. Não é igual nem diferente de nada.

O leite é branco e o café é preto. De café eu não gosto. Também não gosto de leite, quando ele está branco. Prefiro misturar com chocolate. E aí ele fica marrom.

Marrom como a minha amiga Patricia. Outro dia me disseram que a Patricia é negra, mas ela é marrom. Eu ewstou com raiva dela porque ela tirou uma nota melhor do que eu na prova de Matemática. Mas eu quero ser diferente dela. Vou estudar bastante. Na próxima prova, eu e lea vamos ficar iguais."

14 de set. de 2008

Organização Democrática na Escola


Eu e meus três alunos no desfile da escola.
Realizei o trabalho "Como se dá a organização escolar em uma perspectiva democrática?" da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental e constatei que em muitas escolas ha uma proposta de uma gestão democrática, mas efetivação desta muitas vezes não acontece na prática. Cito a seguir um comentário que fiz no trabalho sobre minha compreensão da gestão democrática na prática das escolas.
"Percebo que em muitas escolas e até mesmo nas que trabalho, muitas vezes existe uma proposta de gestão democrática que funciona muito bem nos papéis, como proposições teóricas, mas na prática, a situação fica diferente: as atitudes continuam patrimonialistas. São muitas as situações em que os diretores nos trazem questões que já foram decididas por um pequeno grupo que demanda não propostas, mas ordens de encaminhamentos. Também há uma deliberação de normas e regras que nos são passadas com a informação “isto a secretária de educação já nos mandou assim”.
E quando a gestão democrática não sai dos papéis, a prática da democracia fica prejudicada e a comunidade escolar responde, como no exemplo que cito da escola em que trabalho:
Na escola estadual que trabalho, temos conselho escolar e uma proposta de gestão democrática, entretanto, é o típico exemplo de uma situação organizativa na qual não há a participação efetiva de todo o coletivo da comunidade escolar. Os objetivos e conclusões de determinadas ações, podem prejudicar o todo da escola, porque são demandadas hierarquicamente e, até, de maneira autoritária.
Por exemplo: ficou decidido, entre professores e direção, que participaríamos do desfile municipal, sem a participação dos pais e de alunos.
Resultado foi que a escola teve bastante trabalho e gastos para organizar o desfile e participaram apenas dez por cento dos alunos. É importante que reflitamos sobre a afirmação de Bordenave (1994, p.8): “Democracia é um estado de participação”. A democracia participativa, para este autor, é aquela em que os cidadãos, ao sentirem-se fazendo parte de uma nação ou grupo social, têm parte real na sua condução e por isso tomam parte na infindável construção de uma nova sociedade da qual se sentem parte. (comentários de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce)”


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7 de set. de 2008

Organização do Ensino Fundamental


Realizei meu trabalho de Gestão da escola e compreendi algumas das competências dos estados e municípios com a Educação brasileira.

Nosso país passou por várias crises na educação.

Mas com a Constituição e a LDB houve a descentralização do ensino que deu mais autonomia e responsabilidades aos estados e municípios.

Ao município cabe oferecer o a educação infantil e o ensino fundamental.

E ao estado o ensino fundamental e médio.

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