Pesquisa sobre Músicas Folclóricas na Escola
Iniciei meus estudos sobre música folclórica na escola a partir de uma entrevista com um Griô Aprendiz (Sr. Vander - Ação Griô do Ministério da Cultura - Ponto de Cultura Grâo de Luz e Griôs - BA)
Griô - palavra de origem francesa e os griôs ainda existem na África, sâo Mestres sábios formados na educação oral de seus povos. No Brasil desenvolve-se, atualmente, aquilo que vem sendo denominado Pedagogia Griô. Griô é um caminhante, cantador, poeta, contador de histórias, genealogista, mediador político, um educador popular e ensina e se torna a memória viva da tradição oral, sangue no qual circula saberes históricos, lutas de seu povo dando vida à rede de transmissão oral de sua região e de seu país
Ele falou-me que as cantigas de nosso povo são práticas que podemos utilizar na educação, tanto formal quanto informal, que nos ligam a forças afetivas de sabedoria ancestral. Principalmente cantigas de nossas localidades, que já foram cantadas por nossos pais e avós. Que, de certa forma conseguimos aproximarmo-nos de nossos alunos por outras vias que, além de nos ligar às crianças, faz com que as crianças também liguem-se mais aos seus pais, tios e avós em uma legítima pesquisa de resgate cultural, daquilo que o Griô Aprendiz denomina cultura de enraizamento, músicas e brincadeiras de infância. Ele me sugeriu músicas como a do Pezinho, Terezinha de Jesus, Escravos de Jó, as quais trazem movimentações e jogos em alguns casos. Falou-me da necessidade de nos reforçarmos em vínculos afetivos na formação de rodas dentro e fora da sala de aula, para realizar as cantigas. Indicou-me os livros: Pedagogia Griô - a reinvenção da roda da vida de Lillian Pacheco, Cultura Popular do Vale da Paraíba de Jacqueline Baumgratz (outra Griô Aprendiz de São Paulo).
Griô - palavra de origem francesa e os griôs ainda existem na África, sâo Mestres sábios formados na educação oral de seus povos. No Brasil desenvolve-se, atualmente, aquilo que vem sendo denominado Pedagogia Griô. Griô é um caminhante, cantador, poeta, contador de histórias, genealogista, mediador político, um educador popular e ensina e se torna a memória viva da tradição oral, sangue no qual circula saberes históricos, lutas de seu povo dando vida à rede de transmissão oral de sua região e de seu país
Ele falou-me que as cantigas de nosso povo são práticas que podemos utilizar na educação, tanto formal quanto informal, que nos ligam a forças afetivas de sabedoria ancestral. Principalmente cantigas de nossas localidades, que já foram cantadas por nossos pais e avós. Que, de certa forma conseguimos aproximarmo-nos de nossos alunos por outras vias que, além de nos ligar às crianças, faz com que as crianças também liguem-se mais aos seus pais, tios e avós em uma legítima pesquisa de resgate cultural, daquilo que o Griô Aprendiz denomina cultura de enraizamento, músicas e brincadeiras de infância. Ele me sugeriu músicas como a do Pezinho, Terezinha de Jesus, Escravos de Jó, as quais trazem movimentações e jogos em alguns casos. Falou-me da necessidade de nos reforçarmos em vínculos afetivos na formação de rodas dentro e fora da sala de aula, para realizar as cantigas. Indicou-me os livros: Pedagogia Griô - a reinvenção da roda da vida de Lillian Pacheco, Cultura Popular do Vale da Paraíba de Jacqueline Baumgratz (outra Griô Aprendiz de São Paulo).
Marcadores: entrevista com um Griô
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