Para pensar na prática em sala de aula
Encontrei um texto muito interessante para ser trabalhado com nossos alunos:
O texto é de uma menina chamada MARIA Claudia e foi publicado pelo escritor de livros infantis, Pedro Bandeira, na Revista Salve 13 de Maio, em 1988.
"Os barncos são muito diferentes dos negros. Mas depende do branco e depende do negro. Na minha caixa de lápis de cor, o branco não serve pra nada. Só o preto é que serve pra desenhar. Por isso, os dois são muito diferentes.
Tem o giz e o carvão. Eles são iguais. Os dois servem para desenhar. Com o giz, a gente desenha na lousa. Com o carvão, a gente desenha o bigode na cara do Paulinho para a festa de São João.
Nesse negócio de música, não tem branco. Só tem preto. Todos os discos que eu conheço são pretos. Nunca vi um disco branco.
Opapel é branco e é igualzinho ao papel preto chamado carbono que escreve embaixo tudo o que a gente escreve em cima.
A noite é preta mas o dia é branco. O dia é azul. Então o preto da noite é só da noite. Não é igual nem diferente de nada.
O leite é branco e o café é preto. De café eu não gosto. Também não gosto de leite, quando ele está branco. Prefiro misturar com chocolate. E aí ele fica marrom.
Marrom como a minha amiga Patricia. Outro dia me disseram que a Patricia é negra, mas ela é marrom. Eu ewstou com raiva dela porque ela tirou uma nota melhor do que eu na prova de Matemática. Mas eu quero ser diferente dela. Vou estudar bastante. Na próxima prova, eu e lea vamos ficar iguais."
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