Viu que eu consigo!!!

24 de out. de 2007

ATIVIDADE MÚSICA

Esta atividade foi muito prazerosa. Fiz uma reclexão sobre toda a minha vida musical e neste mesmo período participei de um seminário sobre educação da 28ª CRE, onde constatei a importância da música na escola. Com a palestra e o texto " Qual é a música" percebi o quanto as crianças aprendem e entram em contato com a nossa cultura. As cantigas de roda, o escravos de Jó, o cravo brigou com a rosa, são músicas que nos são passadas de várias gerações. Com a música podemos trabalhar a poesia, as palavras, a escrita, a sensibilização, o jogo, a alegria com nossos alunos.



DE QUEM É A MÚSICA?
AS MÚSICAS DA MINHA VIDA

Minhas primeiras experiências com músicas foram às cantigas de roda que cantava com outras meninas na minha rua, “se a canoa virou”, “atirei um pau no gato”, “ciranda cirandinha” este período foi entre os 4 a 10 anos de idade. Sou a filha mais nova de uma família de 10 filhos, devido às dificuldades financeiras não lembro de ouvir músicas de discos, nestes primeiros anos de minha infância.
Aos 12 anos fui contaminada pelo fenômeno “Menudo”, mesmo com as dificuldades financeiras eu e minha irmã fomos ao show.
Quando completei 15 anos meus dois irmãos, os mais novos, compraram um toca-disco (1987) com um LP do Cazuza “... o nosso amor a gente inventa, inventa...” ouvia limpando a casa. Pelos 18, ouvia Raul Seixas: “Alcapone”, “Metamorfose Ambulante”.
Nunca tive muito ritmo, não dançava, não ia a bailes.
Aos 19 anos tive um namorado baterista e é aí que a história da música em minha vida recomeça. Em 1993 em um de nossos primeiros encontros fomos assistir um shoow no Largo Glênio Peres do cantor João Bosco em comemoração ao aniversário da cidade de Porto Alegre. Neste período de namoro escutamos muito Djavan “Flor de Lis” no maior romantismo, também Gil e Caetano “Haiti” (Tropicália II – Cinqüenta mais Cinqüenta igual a vinte e cinco), que denuncia o massacre dos 111 presos, em sua grande maioria pobre e negros, mortos na chacina do Carandiru. Conversamos muito sobre a situação do país e as impunidades da época.
Aos 22 anos casei com o musico e acostumei-me com o som da bateria. Meu marido teve algumas experiências musicais tocando com seus colegas e suas músicas fizeram (e fazem) parte de minha vida também. Uma música que eu gostava muito de ouvir nos ensaios do espetáculo cênico musical “Meu Chapéu” era “... ta lá um corpo estendido no chão...” João Bosco (não consigo lembrar o nome da música).
Uma outra música que marcou muito nossas vidas foi em um outro trabalho de meu marido onde os ensaios aconteciam na minha casa, era um rap com banda, (1999) “...”Teve um filho da * que se elegeu, mas do povo ele se esqueceu, só que o povo foi mais inteligente fomos todos pra rua contra aquele que se dizia inocente, ele foi julgado e foi culpado,seu mandato foi caçado,só que não adiantou, o tempo passou e no seu lugar outro filho da * ficou, mas olhem só que decepção do povão em vão: povo passando fome e ele relança o fuscão...” as questões da política da época eram bem expressadas pelo compositor João Paulo.
Na formatura do magistério “Haiti” Caetano Veloso e Gilberto Gil foi meu tema.
Aos 30 anos estava grávida e com minha filha (na barriga) ouvia o CD Mozart for Babies.
A partir do nascimento de minha filha interessei-me mais por músicas infantis, CD “Arca de Noé” de Vinícius de Moraes, “Criança é Vida” e outros. Teve um momento muito especial com a música que foi na preparação para uma apresentação do dia dos pais, na creche da minha filha Isis com 2 anos de idade, onde ela cantava em casa apenas uma palavra “...fajola, fajola...” demoramos para descobrir que era “avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem você...” em uma interpretação de Adriana Calcanhoto, no Par tin pim. Compramos o cd e ouvimos juntos a música várias vezes.
Atualmente escuto músicas de todos os ritmos, gosto de todos os tipos.
A música sempre fez parte da minha vida em momentos importantes, algumas vezes me acalmando em situações difíceis, me fez parar e repensar, refletir sobre questões sociais, comportamentais, históricas, e em outras me trouxe muitas alegrias.
Em minha turma de 1º ano trabalho músicas, trabalho cantigas de roda e coloco os cds com as preferências dos alunos (na maioria das vezes Rebeldes e músicas sertanejas) deixo como atividade livre e eles dançam muito. Neste ano trabalhei a música “Ursinho Pimpão” onde fazíamos uma coreografia com um urso de pelúcia.
Na 4ª série trabalhei “Aquarela” Toquinho, onde fizemos a interpretação da música através de desenhos e os continentes, que surgiu da curiosidade sobre a cidade de Istambul.

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